sábado, 26 de julho de 2014

Epístolas Paulinas de 1ª aos Coríntios, áos Gálatas e aos Filipenses


1ª aos Coríntios – No início da carta, Paulo, junto com os demais que o acompanhava, saúdam os coríntios. Diz de suas constantes orações por essa igreja. Paulo alerta-os sobre as divisões que haveria na igreja de Corinto, e admoesta-os a que tenham uma unidade, pois Cristo é a cabeça da igreja. Se há uma gloria, que seja no Senhor, pois aquele que criou todas as coisas é mais importante que a criatura. E que o mais importante de tudo, é que tenhamos amor incondicional uns pelos outros. O amor é o principal dom que Deus nos deu.

Gálatas – Paulo alerta aos gálatas sobre os perigos de abandonar o verdadeiro evangelho e que este, não deve ser segundo o homem, mas segundo ao que Cristo ensinou. Paulo reapresenta a doutrina cristã e alerta-os a viverem pela fé.

Filipenses – Nesta epístola Paulo declara a gratidão pela contribuição recebida dos filipenses e que Deus ama quem dá com alegria e singeleza de coração.

Resenhando os evangelhos sinóticos e Atos dos Apóstolos


Os evangelhos de Mateus, Marcos e Lucas são sinóticos, ou seja, há uma similaridade entre as narrativas descritas neles. Junto com o evangelho de João formam o grupo dos quatro evangelhos do cânon sagrado. A palavra evangelho significa boa notícia, e nestes, descrevem que a boa notícia era que o Reino de Deus estava presente entre eles (os judeus), muitos creram, mas outros não, porque fato é que a maioria esperava um Messias com força militar que iria lutar contra o poder romano e estabelecer o status quo anterior, como quando o Rei Davi, comissionado por Deus, subjugou as nações em redor e estabeleceu um reino forte e soberano.

Embora no compêndio bíblico, o evangelho de Mateus é o primeiro, Marcos foi escrito antes. O evangelho de Mateus é escrito para os judeus, e em sua narrativa, após a introdução, que mostra a genealogia e o nascimento virginal de Cristo, apresenta o sermão do monte (Mt caps. 5, 6 e 7), apresentando as beatitudes, ou bem-aventuranças. A partir do capítulo 8, o ministério de curas de Jesus. Também apresenta, através de parábolas, ensinamentos sobre como o Cristão deve proceder, e como se converter verdadeiramente à Cristo, como na parábola do mancebo rico (Mt 19.16-30).
Por fim, o sermão profético, sobre o que deveria acontecer nos próximos dias e a promessa do segundo advento, sendo comparado a uma parábola das dez virgens, nos ensinando a perseverar na fé, no conhecimento das escrituras sagradas e estarmos sempre alertas e preparados.

Marcos foi o primeiro evangelho escrito, e foi para os gentios, pois não traz algumas ilustrações do judaísmo, o que seria de difícil compreensão destes.

Atos é continuação do evangelho de Lucas, e a descrição de sua narrativa é direcionada à Teófilo, onde apresenta a ressurreição e ascensão de Cristo e, logo depois, a descida do Espírito Santo (o Consolador). É provável que Lucas tenha descrito parte do livro direcionado por Pedro, pois este o acompanhava em sua jornada. Nos primeiros capítulos há a narração da formação da igreja Cristã, primeiro em Jerusalém, depois na Judéia e Samaria, lideradas por Pedro e demais apóstolos, inclusive Matias, que fora escolhido em lugar de Judas Iscariotes. Muitos eram convertidos e a igreja cresceu sobremaneira. A irmandade prevalecia sobre todos, que vendiam suas posses e dividiam com os necessitados. Por este fato, houve a necessidade de estabelecer o ministério dos diáconos, que os ajudariam nos afazeres do dia a dia. Por fim, aquele que antes perseguia a igreja, agora é convertido e passa a levar as boas novas aos confins da terra, ou seja, aos gentios. Lucas passa a seguir os passos desse, que é Paulo, e descreve os atos de seu ministério, até sua prisão e cárcere em Roma. O livro dos Atos dos Apóstolos não tem um final, como os demais livros da Bíblia, e isto sugere que ele continua sendo escrito até nossos dias, agora pelo dedo de Deus.

domingo, 22 de junho de 2014

Jó, Juízes e Reis e Esdras e Neemias


Esta postagem faz parte de um estudo que estou fazendo sobre o Antigo Testamento, realizado no iPED.

O livro de Jó aborda temas importantes como casamento, amizades, fé, perseverança, entre outros.
Quanto ao tema casamento, a Palavra de Deus nos ensina que serão dois numa só carne, portanto ambos estarão intimamente ligados e deverão caminhar juntos, na mesma direção. Se um cair o outro levanta. Mas a mulher de Jó manda-o amaldiçoar a Deus e morrer. Por isso, casamento não deve ser feito somente pelo livre arbítrio de escolher alguém que agrade os olhos e o coração. Mas uma luta constante, em oração, para que ambos sejam fiéis em tudo, na doença e na saúde, na riqueza e na pobreza.
Quanto aos amigos, mostra que só um é realmente verdadeiro em todos os momentos. Ainda que os demais tenham boas intenções, só o verdadeiro amigo o sustenta na angústia.
É importante notar como Deus mostra, com o carinho de um pai, a beleza de Sua criação. Um fato que me chamou muito a atenção está em Jó 40.15-24, quando Deus pede a Jó que contemple o beemote ... ele é a obra prima dos caminhos de Deus. Se alguém me perguntasse, eu diria sem titubear que é o homem.
Resumindo, este livro mostra como é bom conhecer a Deus na intimidade. Um conhecimento empírico, prático, com experiências¹, e não por ouvir falar.
E no final Jó percebe que aquilo que ele mais temia lhe aconteceu. Uma lição sobre nossos medos.

Juízes e Reis
Tanto no livro de Juízes quanto no livro dos Reis, os assuntos abordados nos mostram que o povo se perde se lhes faltar o conhecimento.
No livro de Juízes, o povo se corrompia contaminando-se com a idolatria dos povos em redor, era oprimido, se arrependia, e logo se levantava um libertador. Estas figuras nos ajudam a compreender como somos facilmente influenciados, ainda hoje, pela televisão, internet, amizades, etc.
No livro dos Reis, mostra como um representante máximo de uma nação pode determinar sua ascensão ou queda. Quando e enquanto estes andavam e faziam o que era reto diante de Deus, o povo gozava de prosperidade. Quando faziam o que era mal, o povo sofria o jugo e havia de arcar com a sucumbência.

Esdras e Neemias
Reconstrução é o tema destes dois livros. Reconstruir é muito mais doloroso que construir. E nem sempre na reconstrução o objeto reconstruído fica como seu estado primeiro.
Foi um processo duro, cheio de muito trabalho, conflitos com a inveja dos vizinhos, mas de perseverança e fé, sem as quais não seria possível sua conclusão. Ademais, houveram problemas não só externos, mas internos. A mistura com os povos das terras vizinhas poderia comprometer o projeto de reconstrução do povo e sua identidade. Uma elite especulando obter lucros. Por fim, sob a direção de um homem de Deus, e quando o povo o dá ouvidos, a casa pode ser colocada em ordem.
1 - (desculpem-me o pleonasmo - mas fez-se necessário para dar ênfase ao assunto abordado)