sábado, 27 de julho de 2019

Perseverança

Todos os grandes homens da Bíblia mostraram-se fortes, persistentes, perseverantes, pacientes e resignados diante da prova a que foram submetidos circunstancialmente. Em relação a sua fé, sofreram zombarias, humilhações, acusações, mas permaneceram firmes no propósito ante todas dificuldades. Num tempo em que não havia chuva, somente um orvalho molhava a terra no fim do dia, Noé creu contra a impossibilidade e construiu a arca. Deus o honrou e é o pai de todos os atuais viventes. Até mesmo os amigos de Jó o acusaram, depois que este perdeu suas posses,, filhos e saúde. Sua esposa pediu que amaldiçoasse a Deus e morresse. Seu galardão é de exemplo de paciência. Abraão era avançado em idade, tal qual Sara, que já havia cessado seu período fértil. Creu na promessa de ser pai de uma grande nação e atribuído a ele, foi, o título de "pai da fé". Ao passar o vau de Jaboque, Jacó lutou com o anjo de Deus, que mudou seu nome de 'enganador' para "o que luta com Deus". E Moisés? Quanta resignação e paciência teve este para conduzir seu povo por quarenta anos no deserto. Sua história de lutas e vitorias começou no nascimento.
Como escravo, vendido por seus irmãos, humilhado, preso inocente, quando diante destes, José não murmurou nem contendeu, mas entendeu que tudo fora plano de Deus. Gideão, varão valoroso, creu na promessa e com trezentos livrou a Israel. Davi, perseguido por Saul, soube esperar o tempo de Deus. Seu quinhão é de ser um homem segundo o coração de Deus. Daniel, homem mui amado, na cova dos leões não duvidou do livramento, assim como seus amigos na fornalha de fogo ardente. Mudou-se reis e Daniel continuou sendo coberto de honras. Esdras, Neemias e Zorobabel, motivos de chacotas, zombarias e ameaças de seus vizinhos, não desanimaram. Paulo, sofreu em prisões, por cinco vezes açoitado, quando a pena não podia exceder a quarenta chibatadas, por estratégia maligna, o inimigo açoitava com trinta e nove, dando assim possibilidade de novo açoite em outro dia. Ainda assim deu graças e louvou.
Seja qual for a tua dificuldade, a tua provação, enfrente-a com a confiança na vitória, ainda contra as circunstâncias e impossibilidades. Deus é contigo. Ele te esforça, te ajuda e te sustenta.

terça-feira, 17 de outubro de 2017

Há esperança para as pessoas nos dias de hoje

No solilóquio de meus pensamentos, refletindo sobre os acontecimentos dos últimos anos, comparando a atual conjuntura com a de outrora, é preocupante pensar para onde caminha a humanidade. A humanidade está se desumanizando. A medida em que nossos valores vão sendo destruídos, nos aproximamos mais da barbárie.
Nossos políticos, despudorados, legislam como se fossem os donos do erário que deveriam administrar. Decidem entre eles, sem consulta popular, o que fazer, o que não fazer e o quanto utilizarão, e não se julgam obrigados a prestar contas aos contribuintes.
Em casa, os responsáveis já não educam. Criam os filhos com toda liberdade, sem responsabilidade, sem limites. Nas escolas, não há o interesse pelo saber, despertar, descobrir, pesquisar. Virou um lugar onde se desconstroem valores, moral, ética e religião, para construir o sujeito "evoluído, politicamente correto", segundo a ótica Gramscista, sob a égide do marxismo cultural. Assim, valores como a meritocracia, feneceram neste sistema. É tão deplorável ver essa revolução silenciosa adentrar às portas das igrejas, com o relativismo. Segundo essa ótica, quem é pecador não pode pregar contra o pecado. De acordo com esse pensamento, dizem "o meu Jesus não condena, quem é você para julgar?". Em completo estado letárgico, cegos e faltos de entendimento (e de um dicionário), não conseguem distinguir exortação, admoestação, advertência, despertamento, de julgamento, de maneira que continuam no mesmo estado, como um animal agonizante, moribundo, é insensível ao próprio cheiro.
O altruísmo, jaz no esquecimento.
A honestidade, se tornou virtude.
O orgulho, o egoísmo, o egocentrismo, as vaidades, a permissividade, a lascivia, florescem como canteiros fertilizados, frutificam com abundância.
E mesmo diante deste cenário de destruição, de deserto espiritual, uma gota de esperança pode fazer transbordar, e reviver os ossos secos, carne e alma. Ainda há um restolho que não se venderam aos baalins e  astarotes, aos azerates e ishitares, aos mamons e belzebus.
Levantem-se, Gideões!  Acordem, saiam das cavernas, Elias! Vão, Isaías! Marchem, conduzam o povo, Moisés! Levantem o passem o Jordão, Josués! Vocês são grandes, Jeremias!  Agitem as águas de Betesda! Façam fluir por todos os canais! Irriguem e façam transbordar com a água viva! Espalhem as sementes da Palavra!
Pois breve vem a colheita.
Maranata!

sexta-feira, 1 de janeiro de 2016

A perfeita ordem da criação


O mesmo Deus que criou todas as coisas, a água, a terra, as plantas, os animais, o homem, o Sol, os planetas e o universo, criou leis que governam toda criação. E por suas leis, cada coisa que existe ocupa seu lugar. Ao criar o Universo, Deus criou a atração gravitacional e os pôs em equilíbrio, afim de que os corpos celestes não se chocassem, ao se atrair, e não os repulsassem,afastando-os demais. Assim, todo o universo se mantém equilibrado e, se o planeta Terra estivesse mais próximo ou mais distante do Sol, não haveria possibilidade da vida se sustentar. A distância da Lua poderia provocar marés tão altas quanto um tsunami. Se a pressão atmosférica fosse igual a da Lua ou de Marte, nossos corpos poderiam explodir. Se a pressão atmosférica fosse igual a dos assoalhos oceânicos, não suportaríamos nosso próprio peso. As estações do ano foram criadas para que houvesse equilíbrio na distribuição da luz e calor do Sol, em todo o planeta. Daí, Deus criou a inclinação da Terra. Caso a incidência dos raios solares se dessem diretamente sobre o círculo do Equador, teríamos uma única estação climática, o que dificultaria a presença humana fora da zona tropical.  Ele criou tudo e todos, perfeitamente, por suas leis, as coisas e o Universo subsistem. Destarte, o Universo tem-se mantido por todo o período, desde sua criação.

O mesmo Deus criou leis e ordenanças, para nossa própria existência, pois sem elas o homem poderia se autodestruir. A criar o homem, Deus sabia que ao lhe dar livre arbítrio, este poderia se desviar das leis do Criador e ficar à sua própria sorte. Mas em sua magnânima misericórdia deixaria um compêndio com instruções para restaurá-lo novamente ao Criador.
Suas leis e ordenanças estão contidas em 66 livros, que chamamos de Bíblia Sagrada. Nela, tudo o que tiver no imperativo, são ordens e mandamentos para que possamos desfrutar da harmonia neste mundo. Ademais, sabendo que nenhuma criação poderia, por si só, restaurar o link de acesso direto com o Criador, dispôs-nos de seu único filho, e por um único ato de justiça deste, deixou-nos o direito de sermos, em seu nome, restaurados e justificados, fazendo-nos filhos por adoção. E, juntamente com Cristo, reinarmos eternamente sobre tudo o que foi criado. Cristo, especificamente deixou dois importantes mandamentos que, se os cumprirmos, logo cumprimos a todos, que são: Amarás ao Senhor teu Deus, de todo o teu coração, e de toda a tua alma, e de todo o teu entendimento, e de todas as tuas forças. Mc 12.30.
Amarás o teu próximo como a ti mesmo. Mc 12.31.

domingo, 13 de setembro de 2015

Rosh Hashaná 5776


Há cerca de 4.000 anos, Deus chamou Abrão de Ur, cidade dos Caldeus, para uma terra que lhe mostraria. Sem saber corretamente onde seria esta Terra Prometida, Abrão saiu em busca. Deus mostrou, no Monte Moriá, a terra que a descendência de, agora Abraão, herdaria. Seu filho (filho da promessa) Isaque, gerou Jacó, que gerou doze filhos. Aos descendentes destes filhos, no êxodo, após 400 anos, quase todos de escravidão no Egito, Deus os conduziu à Terra Prometida, para que estes conquistassem, sob a égide de Deus, a terra. Ocuparam as terras dadas pelo Eterno e plantaram e comeram o fruto da terra. Por diversas vezes, o distanciamento de Deus os fez servir como tributários aos povos vizinhos. Mas em todas as vezes, o Criador não os rejeitou. Em seus profetas estava escrito uma promessa para que não somente os Hebreus, mas os gentios, pudessem se tornar filhos de Deus e receberem as promessas dadas à Abraão. E assim, quando o Mashiac se apresentou entre seu povo, foi por eles rejeitado. E o evangelho do Mashiac foi levado aos gentios, tornando-os, sob aceitação do sacrifício de Cristo (pela Graça e Misericórdia), filhos adotivos.
Isso aconteceu porque o propósito de Deus era que a Salvação chegasse a todos os povos, através do sacrifício vicário de Cristo. Dentro deste propósito, o Eterno espalhou seu povo por quase 1900 anos, trazendo-os de volta à Eretz Israel em 1948 A.D. Hoje, em sua terra, áquela dada por Deus, os Judeus comemoram seu Rosh Hashaná, ano de 5776.
A terra de Eretz Israel foi dada por Deus por promessa à Abraão. Quando o mundo rejeita esse edito do Eterno, e diz que a terra tem que ser dividida com os Palestinos, rejeita a Palavra dada pelo Criador. Assim, cumpre-se também uma das promessas para o retorno do Mashiac, como outras que estão em curso, como o mundo moderno com a libertinagem dos tempos de Ló e a falta de fé dos tempos de Noé. Há pouco mais de uma hora é Ano Novo em Israel.

sábado, 26 de julho de 2014

Epístolas Paulinas de 1ª aos Coríntios, áos Gálatas e aos Filipenses


1ª aos Coríntios – No início da carta, Paulo, junto com os demais que o acompanhava, saúdam os coríntios. Diz de suas constantes orações por essa igreja. Paulo alerta-os sobre as divisões que haveria na igreja de Corinto, e admoesta-os a que tenham uma unidade, pois Cristo é a cabeça da igreja. Se há uma gloria, que seja no Senhor, pois aquele que criou todas as coisas é mais importante que a criatura. E que o mais importante de tudo, é que tenhamos amor incondicional uns pelos outros. O amor é o principal dom que Deus nos deu.

Gálatas – Paulo alerta aos gálatas sobre os perigos de abandonar o verdadeiro evangelho e que este, não deve ser segundo o homem, mas segundo ao que Cristo ensinou. Paulo reapresenta a doutrina cristã e alerta-os a viverem pela fé.

Filipenses – Nesta epístola Paulo declara a gratidão pela contribuição recebida dos filipenses e que Deus ama quem dá com alegria e singeleza de coração.

Resenhando os evangelhos sinóticos e Atos dos Apóstolos


Os evangelhos de Mateus, Marcos e Lucas são sinóticos, ou seja, há uma similaridade entre as narrativas descritas neles. Junto com o evangelho de João formam o grupo dos quatro evangelhos do cânon sagrado. A palavra evangelho significa boa notícia, e nestes, descrevem que a boa notícia era que o Reino de Deus estava presente entre eles (os judeus), muitos creram, mas outros não, porque fato é que a maioria esperava um Messias com força militar que iria lutar contra o poder romano e estabelecer o status quo anterior, como quando o Rei Davi, comissionado por Deus, subjugou as nações em redor e estabeleceu um reino forte e soberano.

Embora no compêndio bíblico, o evangelho de Mateus é o primeiro, Marcos foi escrito antes. O evangelho de Mateus é escrito para os judeus, e em sua narrativa, após a introdução, que mostra a genealogia e o nascimento virginal de Cristo, apresenta o sermão do monte (Mt caps. 5, 6 e 7), apresentando as beatitudes, ou bem-aventuranças. A partir do capítulo 8, o ministério de curas de Jesus. Também apresenta, através de parábolas, ensinamentos sobre como o Cristão deve proceder, e como se converter verdadeiramente à Cristo, como na parábola do mancebo rico (Mt 19.16-30).
Por fim, o sermão profético, sobre o que deveria acontecer nos próximos dias e a promessa do segundo advento, sendo comparado a uma parábola das dez virgens, nos ensinando a perseverar na fé, no conhecimento das escrituras sagradas e estarmos sempre alertas e preparados.

Marcos foi o primeiro evangelho escrito, e foi para os gentios, pois não traz algumas ilustrações do judaísmo, o que seria de difícil compreensão destes.

Atos é continuação do evangelho de Lucas, e a descrição de sua narrativa é direcionada à Teófilo, onde apresenta a ressurreição e ascensão de Cristo e, logo depois, a descida do Espírito Santo (o Consolador). É provável que Lucas tenha descrito parte do livro direcionado por Pedro, pois este o acompanhava em sua jornada. Nos primeiros capítulos há a narração da formação da igreja Cristã, primeiro em Jerusalém, depois na Judéia e Samaria, lideradas por Pedro e demais apóstolos, inclusive Matias, que fora escolhido em lugar de Judas Iscariotes. Muitos eram convertidos e a igreja cresceu sobremaneira. A irmandade prevalecia sobre todos, que vendiam suas posses e dividiam com os necessitados. Por este fato, houve a necessidade de estabelecer o ministério dos diáconos, que os ajudariam nos afazeres do dia a dia. Por fim, aquele que antes perseguia a igreja, agora é convertido e passa a levar as boas novas aos confins da terra, ou seja, aos gentios. Lucas passa a seguir os passos desse, que é Paulo, e descreve os atos de seu ministério, até sua prisão e cárcere em Roma. O livro dos Atos dos Apóstolos não tem um final, como os demais livros da Bíblia, e isto sugere que ele continua sendo escrito até nossos dias, agora pelo dedo de Deus.

domingo, 22 de junho de 2014

Jó, Juízes e Reis e Esdras e Neemias


Esta postagem faz parte de um estudo que estou fazendo sobre o Antigo Testamento, realizado no iPED.

O livro de Jó aborda temas importantes como casamento, amizades, fé, perseverança, entre outros.
Quanto ao tema casamento, a Palavra de Deus nos ensina que serão dois numa só carne, portanto ambos estarão intimamente ligados e deverão caminhar juntos, na mesma direção. Se um cair o outro levanta. Mas a mulher de Jó manda-o amaldiçoar a Deus e morrer. Por isso, casamento não deve ser feito somente pelo livre arbítrio de escolher alguém que agrade os olhos e o coração. Mas uma luta constante, em oração, para que ambos sejam fiéis em tudo, na doença e na saúde, na riqueza e na pobreza.
Quanto aos amigos, mostra que só um é realmente verdadeiro em todos os momentos. Ainda que os demais tenham boas intenções, só o verdadeiro amigo o sustenta na angústia.
É importante notar como Deus mostra, com o carinho de um pai, a beleza de Sua criação. Um fato que me chamou muito a atenção está em Jó 40.15-24, quando Deus pede a Jó que contemple o beemote ... ele é a obra prima dos caminhos de Deus. Se alguém me perguntasse, eu diria sem titubear que é o homem.
Resumindo, este livro mostra como é bom conhecer a Deus na intimidade. Um conhecimento empírico, prático, com experiências¹, e não por ouvir falar.
E no final Jó percebe que aquilo que ele mais temia lhe aconteceu. Uma lição sobre nossos medos.

Juízes e Reis
Tanto no livro de Juízes quanto no livro dos Reis, os assuntos abordados nos mostram que o povo se perde se lhes faltar o conhecimento.
No livro de Juízes, o povo se corrompia contaminando-se com a idolatria dos povos em redor, era oprimido, se arrependia, e logo se levantava um libertador. Estas figuras nos ajudam a compreender como somos facilmente influenciados, ainda hoje, pela televisão, internet, amizades, etc.
No livro dos Reis, mostra como um representante máximo de uma nação pode determinar sua ascensão ou queda. Quando e enquanto estes andavam e faziam o que era reto diante de Deus, o povo gozava de prosperidade. Quando faziam o que era mal, o povo sofria o jugo e havia de arcar com a sucumbência.

Esdras e Neemias
Reconstrução é o tema destes dois livros. Reconstruir é muito mais doloroso que construir. E nem sempre na reconstrução o objeto reconstruído fica como seu estado primeiro.
Foi um processo duro, cheio de muito trabalho, conflitos com a inveja dos vizinhos, mas de perseverança e fé, sem as quais não seria possível sua conclusão. Ademais, houveram problemas não só externos, mas internos. A mistura com os povos das terras vizinhas poderia comprometer o projeto de reconstrução do povo e sua identidade. Uma elite especulando obter lucros. Por fim, sob a direção de um homem de Deus, e quando o povo o dá ouvidos, a casa pode ser colocada em ordem.
1 - (desculpem-me o pleonasmo - mas fez-se necessário para dar ênfase ao assunto abordado)